Da CNN Chile
Gabriel Boric, presidente do Chile, instruiu o ministro do Interior, Álvaro Elizalde, a viajar até Buenos Aires com o embaixador para “acompanhar pessoalmente os feridos e revisar a situação dos detidos”. Isto ocorreu após os incidentes ocorridos durante a partida entre Universidad de Chile e Independiente, na Argentina, pela Sul-Americana realizada nesta quarta-feira, 20 de agosto.
Após uma confusão entre os torcedores, os inchas do time da casa entrou ilegalmente no setor visitante e feriu gravemente vários torcedores da La U.
“Diante da gravidade ocorrida na Argentina com o linchamento inaceitável de chilenos no estádio do Independiente, instruí o ministro do Interior, Álvaro Elizalde, a viajar a Buenos Aires para, junto com o embaixador, acompanhar pessoalmente os feridos e revisar a situação dos detidos. A violência não tem justificativa, de nenhuma parte, e protegeremos os direitos dos nossos cidadãos sem prejuízo de quaisquer responsabilidades que possam ser estabelecidas pelos tribunais”, declarou o presidente chileno.
Em nota, a Conmebol afirmou que a classificação ficará nas mãos dos órgãos jurídicos. Quem avançar enfrenta o Alianza Lima, que despachou a Universidad Católica do Equador. Segundo a imprensa argentina, pelo menos 300 pessoas foram presas. Não há confirmação oficial do número de feridos ou mortos no confronto.
A equipe da Universidad de Chile retorna ao país nesta quinta-feira (21), enquanto a diretoria permanece na Argentina para atender os feridos e detidos. A Universidad de Chile estava se classificando, já que a partida estava empatando por 1 a 1, e os chilenos já haviam vencido no jogo de ida por 1 a 0.
Durante o segundo tempo, segundo a imprensa argentina, os torcedores do time chileno lançaram objetos contra a torcida local, invadiram o setor argentino, roubaram faixas, ateara, bombas e atearam fogo em objetos.
Em resposta, os torcedores do Independiente furaram o bloqueio policial e iniciaram a briga. Vários chilenos ficaram encurralados e espancados. Um homem se jogou da arquibancada para fugir da violência.