Por: Lucas de Azevedo – foto: reprodução X
Na tarde da última terça-feira, 4, a presidente do México, Claudia Sheinbaum, foi vítima de assédio sexual enquanto caminhava e cumprimentava apoiadores no centro da capital do país. O incidente ocorreu próximo ao Palácio Presidencial, quando um homem se aproximou da chefe de Estado, passou o braço sobre seu ombro, tocou sua cintura e seus seios, além de tentar beijá-la no pescoço, antes que um segurança interviesse. Mesmo diante da agressão, Sheinbaum manteve a calma e, de forma surpreendente, aceitou tirar uma foto com o agressor, dando um tapinha em suas costas antes de seguir o seu caminho.
O agressor, identificado como Uriel Rivera, aparentava estar sob efeito de drogas ou embriaguez e foi imediatamente detido pelas autoridades, que o encaminharam à Promotoria especializada em crimes sexuais para investigação.
Citlali Hernández, secretária das Mulheres do México, repudiou publicamente o ato pelo X, denunciando a visão machista e a normalização da invasão ao espaço pessoal e corporal das mulheres. “Repudiamos o ato que nossa presidente viveu hoje”, declarou Hernández, ressaltando a gravidade do ocorrido e a necessidade de combate à cultura de violência contra as mulheres.
O episódio gerou ampla repercussão nacional e internacional, colocando em evidência os desafios de segurança e respeito enfrentados por líderes femininas. Claudia Sheinbaum, aos 63 anos, demonstrou uma postura firme e serena diante do constrangimento.
Até o momento, o gabinete da presidente não se pronunciou oficialmente sobre o incidente, mas a condenação veio de diversas figuras políticas e ativistas, reforçando a urgência de medidas mais eficazes contra o assédio e a violência baseada em gênero no México
