Por: Lucas de Azevedo
Em um passo significativo para encerrar décadas de conflito na região leste da República Democrática do Congo (RDC), os presidentes Félix Tshisekedi, do Congo, e Paul Kagame, de Ruanda, assinarão um acordo de paz mediado pelos Estados Unidos em Washington na próxima semana. O anúncio segue meses de negociações, e o acordo formalizará compromissos para cessar hostilidades e promover integração econômica regional.
Na última sexta-feira, 28, fontes próximas às negociações destacaram o papel fundamental dos EUA, com o secretário de Estado Marco Rúbio afirmando que o acordo representa “um momento importante após 30 anos de guerra” e uma base para que as pessoas vivam em paz.
Durante a cerimônia de assinatura prevista para o início de novembro, o presidente Tshisekedi comentou sobre a conclusão iminente das negociações de paz não só com Ruanda, mas também com o grupo rebelde M23, chamando o acordo de “a última peça do quebra-cabeça” no processo de paz.
Ele e o presidente Kagame ratificarão um pacto abrangente que inclui estruturas para cooperação econômica e desarmamento de facções armadas. Rúbio expressou otimismo sobre os impactos mais amplos, notando que “uma paz duradoura na região dos Grandes Lagos abrirá caminho para investimentos aumentados dos EUA e do Ocidente”, o que pode trazer prosperidade por meio de governança corporativa responsável e cadeias de suprimentos confiáveis para minerais vitais como tantalum e ouro.
A fase de implementação do acordo, prevista para começar em breve, envolve medidas de segurança concretas e operações conjuntas para garantir uma paz sustentável





