Por: Lucas de Azevedo
Na última sexta-feira, 28, o primeiro-ministro do Senegal, Ousmane Sonko, declarou que o golpe de Estado recente na Guiné-Bissau é uma farsa e exigiu que o processo eleitoral interrompido na vizinha nação seja retomado. Segundo Sonko, “o que aconteceu na Guiné-Bissau foi uma farsa. Demandamos que o processo eleitoral continue. A comissão eleitoral deve ser autorizada a anunciar o vencedor”.
O golpe militar, que ocorreu pouco antes da divulgação dos resultados da eleição presidencial e legislativa, resultou na nomeação do Major-General Horta Inta-a como presidente interino da Guiné-Bissau.
O presidente deposto, Umaro Sissoco Embalo, foi evacuado para o Senegal. A situação gerou condenação entre organismos regionais como a União Africana e a CEDEAO, que suspenderam a participação da Guiné-Bissau até a restauração da ordem constitucional.
Essa crise reforça a instabilidade de um país marcado por frequentes intervenções militares, agravando conflitos políticos e ameaçando a democracia regional na África Ocidental.





