Por: Lucas de Azevedo
O presidente russo Vladimir Putin se reuniu na última terça-feira, 2, em Moscou com Steve Witkoff, enviado especial dos Estados Unidos, para discutir um plano de paz para encerrar o conflito na Ucrânia, conforme anúncio feito pelo presidente Donald Trump na última sexta-feira, 25. Durante a conversa, que durou cerca de cinco horas, o assessor internacional de Putin, Iuri Uchakov, declarou à imprensa que “a paz na Ucrânia não está mais próxima — mas tampouco está mais distante”, destacando a falta de acordo sobre questões territoriais. Putin afirmou esperar representantes americanos na próxima semana para avançar nas negociações.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky reagiu ao rascunho do plano americano, declarando, no mês passado, aos líderes da coalizão de apoio que “estamos prontos para avançar juntos” e que está disposto a se reunir com Trump para tratar pontos delicados.
Zelensky enfatizou que o documento elaborado em Genebra está “sobre a mesa”, sinalizando abertura para diálogo apesar de divergências. Uchakov, por sua vez, descreveu reuniões anteriores com Witkoff como “úteis e construtivas”, em declaração.
As discussões ocorrem em meio a avanços russos no terreno, como a conquista de Pokrovsk anunciada por Putin na última terça-feira, 2, uma cidade estratégica para a logística ucraniana. Apesar dos esforços diplomáticos, impasses persistem sobre territórios como Donetsk, Luhansk e Crimeia.





