Por: Lucas de Azevedo
Nesta sexta-feira, 21, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, manifestou um otimismo cauteloso sobre a proposta dos Estados Unidos para encerrar a guerra na Ucrânia, afirmando que o plano “pode constituir a base de um acordo de paz final”. Ele descreveu a proposta como “uma nova versão” e “um plano modernizado” que Moscou recebeu, mas ressaltou que o texto não foi discutido de forma substantiva com a Rússia, sugerindo que a Ucrânia e seus aliados europeus mantêm ilusões sobre derrotar a Rússia no campo de batalha.
Do outro lado do conflito, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, em um discurso transmitido no mesmo dia, alertou para a difícil escolha que seu país enfrenta entre defender sua soberania e preservar o apoio dos Estados Unidos. Zelensky não rejeitou explicitamente o plano, mas pediu um tratamento justo e prometeu trabalhar calmamente com Washington e parceiros.
Ele destacou a pressão intensa sobre a Ucrânia e a gravidade do momento histórico que o país atravessa, lembrando que as negociações de paz previstas seriam “muito difíceis”.
Enquanto isso, o presidente dos EUA, Donald Trump, falou em uma entrevista de rádio em 21 de novembro de 2025, exigindo uma resposta de Zelensky ao seu plano de 28 pontos até a quinta-feira seguinte, com a possibilidade de extensão do prazo para ajustar os termos.
Trump enfatizou que o tempo para uma decisão é crucial, enquanto Europa e aliados reafirmam seu compromisso com a soberania ucraniana e continuam apoiando a nação em sua resistência, apesar das divergências sobre o plano norte-americano.
