Por: Lucas de Azevedo
Um dos suspeitos, Naveed Akram, de 24 anos, pedreiro da zona oeste de Sydney que recentemente perdeu o emprego e reside em Bonnyrigg, foi detido no local segurando um fuzil, conforme imagens das redes sociais; o outro atirador morreu, e o segundo está em estado crítico no hospital.
O primeiro-ministro Anthony Albanese, em coletiva de imprensa no mesmo dia, classificou o ataque como “terrorismo” e prometeu “erradicar o ódio, a violência e o terrorismo”, enquanto mais de 40 ambulâncias foram mobilizadas.
O chefe da Associação Judaica da Austrália, em declaração no último domingo (14), chamou o incidente de “uma tragédia que era totalmente previsível”, sem confirmação oficial de motivação antissemita pelas autoridades, que investigam itens suspeitos próximos ao local.
O premiê de Nova Gales do Sul, Chris Minns, elogiou em entrevista no dia do ataque um vendedor de frutas de 43 anos que desarmou um atirador:
“É a cena mais inacreditável que já vi: um homem se aproximando de um atirador que havia disparado contra a comunidade e, sozinho, o desarmando, colocando sua própria vida em risco para salvar a vida de inúmeras outras pessoas”. Mike Burgess, diretor-geral da inteligência australiana (ASIO), afirmou na mesma data que não há indícios de outros ameaçados, mas investigações prosseguem ativamente.





