Os manifestantes, organizados por sindicatos como o francês FNSEA, marcharam exigindo “escolhas claras dos chefes de Estado e da Comissão Europeia para o futuro da agricultura europeia”, destacando a concorrência desleal de nações sul-americanas sem as mesmas normas ambientais rigorosas da UE
Países como Alemanha, Bélgica e Dinamarca lideram os custos mais altos em eletricidade, enquanto Hungria, Bulgária e Malta têm as tarifas mais baixas; no gás natural, a diferença entre Suécia e Hungria chega a sete vezes, com Repúblicas Checa, Dinamarca, Lituânia e Romênia registrando aumentos médios de 87%, e Bélgica quase 100%.
O próximo passo é a votação no plenário do Parlamento Europeu, com expectativa de assinatura do acordo UE-Mercosul ainda em dezembro, durante a Cúpula dos Líderes em Foz do Iguaçu (PR), sob presidência brasileira.
A crise agravou-se com o aumento de plataformas como Airbnb, levando a protestos em cidades de Lisboa a Copenhaga, e a “financeirização” do setor, vista como especulação por investidores.
O país fornece 13% do petróleo e 16% do urânio importados pela UE, além de 21 dos 34 materiais críticos identificados.
O acordo histórico foi assinado em Londres pelos ministros da Defesa, Tore O. Sandvik, da Noruega, e John Healey, do Reino Unido, durante conversas entre os primeiros-ministros Keir Starmer e Jonas Gahr Støre.
