Por: Lucas de Azevedo
Na sexta-feira, 21, durante uma apresentação no Circo Imperial Real em Sant’Anastasia, na Itália, um grave acidente no número conhecido como “Globo da Morte” ceifou a vida do jovem acróbata chileno Christian Quezada, de 26 anos.
O artista perdeu o controle da motocicleta dentro da esfera de aço quase às cegas, iluminado apenas pelas luzes de LED dos trajes, e caiu, provocando uma colisão com os outros motociclistas. O mexicano que participava do número ficou gravemente ferido e foi levado às pressas para o hospital, enquanto outro acróbata colombiano sofreu ferimentos leves. A polícia local investiga as causas do acidente para esclarecer como se deu a tragédia.
“A apresentação estava indo bem até o momento do acidente. Vimos o Christian escorregar e foi horrível, ninguém esperava que aquilo pudesse acontecer assim. É um número muito arriscado, mesmo para profissionais experientes”, relatou Marco Ferraglioni, espectador presente, em entrevista concedida no dia 22 de novembro.
O acidente chocou o público, composto por famílias e crianças, e levantou questionamentos sobre a segurança dos atos circenses mais perigosos, que combinam habilidade extrema e grande risco.
O Circo Imperial Real, com mais de 100 anos de tradição na Europa, suspendeu temporariamente suas apresentações para prestar apoio às famílias das vítimas e colaborar com as investigações. Fotos divulgadas mostram o globo de aço onde ocorreu o acidente, destacando a complexidade e o perigo do número.
A comunidade circense manifestou-se apoiando os artistas e reforçando a importância dos protocolos de segurança. Este triste episódio reforça os riscos inerentes às acrobacias radicais, que continuam a fascinar o público mas exigem máxima cautela.





