Por: Lucas de Azevedo
Fuzileiros navais dos Estados Unidos e policiais panamenhos realizaram ,simulações de resgate e transporte em helicóptero de feridos em combate na antiga base de Sherman, no Canal do Panamá, na última terça-feira, 2. O exercício, observado por jornalistas da AFP, integra manobras que ocorrem desde agosto e se estendem até 18 de dezembro, com 25 militares americanos e 25 panamenhos.
O capitão do Exército americano Nelson Marchan, de origem venezuelana, negou qualquer conhecimento sobre ligação dos treinamentos com uma possível intervenção contra Nicolás Maduro, em declaração no mesmo dia.
“Sobre isso, não tenho nenhum conhecimento”. Já o capitão do Serviço Nacional Aeronaval do Panamá, Ariel Rosas, destacou a participação equilibrada das forças e anunciou três novos exercícios para 2026.
O presidente panamenho José Raúl Mulino descartou, há algumas semanas, qualquer relação dos treinamentos com atos hostis contra a Venezuela, enfatizando a cooperação bilateral sob pressão do presidente Donald Trump.
As manobras ocorrem um dia após reunião de Trump com o Conselho de Segurança Nacional sobre a crise em Caracas e em meio a operações americanas contra narcotraficantes venezuelanos.
