Trump declara fim da era de migrações em massa e prioriza fronteiras seguras

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O presidente Donald Trump anunciou, na última sexta-feira, 5, uma nova Estratégia de Segurança Nacional que declara o fim da “era de migração em massa” no mundo, enfatizando o controle de fronteiras como pilar central da segurança americana. No documento de 33 páginas divulgado pela Casa Branca, Trump afirma:

“Em países ao redor do mundo, a migração em massa tensionou recursos domésticos, aumentou violência e crime, enfraqueceu a coesão social, distorceu mercados de trabalho e minou a segurança nacional. A era de migração em massa deve acabar. A segurança das fronteiras é o elemento principal da segurança nacional”. A estratégia critica políticas migratórias europeias da última década e promete apoio a nações que se opõem aos valores da União Europeia nesse tema.

Especialistas em relações internacionais destacam o impacto global da medida. Aanalistas comentam que o plano prevê maior presença militar na América Latina para conter migração ilegal, tráfico de drogas e pessoas, incluindo uso de força letal contra cartéis quando necessário.

“Os EUA buscam reafirmar a Doutrina Monroe, negando a competidores externos como a China a capacidade de posicionar forças no Hemisfério Ocidental”, explica o documento citado pelos especialistas. A estratégia também foca em rotas marítimas no Caribe, com ações da Guarda Costeira e Marinha para reduzir fluxos migratórios indesejados.

A publicação ocorre em meio a tensões no Caribe e mobilizações contra o governo venezuelano, sinalizando uma guinada na política externa de Trump para priorizar interesses americanos. Críticos apontam riscos de escalada regional, mas o presidente reforça em carta introdutória: “Este documento é um roteiro para garantir que a América permaneça a nação mais bem-sucedida da história humana”.

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