Trump intensifica cerco e sanciona familiares diretos de Maduro por ligação com narcoestado

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O governo de Donald Trump anunciou na última sexta-feira (19) novas sanções do Departamento do Tesouro dos EUA contra sete familiares e associados de Nicolás Maduro e sua esposa, Cilia Flores, ampliando o cerco ao regime chavista acusado de sustentar um “narcoestado corrupto”.

O Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) mirou parentes do sobrinho Carlos Erik Malpica Flores, sancionado em 11 de dezembro, incluindo sua mãe Eloisa Flores de Malpica (irmã de Cilia), pai Carlos Evelio Malpica Torrealba, irmã Iriamni Malpica Flores, esposa Damaris del Carmen Hurtado Perez e filha adulta Erica Patricia Malpica Hurtado, além dos irmãos Roberto e Vicente Luis Carretero Napolitano, familiares do empresário panamenho Ramon Carretero. Secretário do Tesouro Scott Bessent declarou em comunicado oficial:

“Hoje, o Tesouro sancionou indivíduos que sustentam o narcoestado rogue de Nicolás Maduro. Não permitiremos que a Venezuela continue inundando nossa nação com drogas mortais. Maduro e seus cúmplices criminosos ameaçam a paz e a estabilidade do nosso hemisfério. A Administração Trump continuará mirando as redes que sustentam sua ditadura ilegítima”.

As medidas, baseadas na Ordem Executiva 13850, bloqueiam bens nos EUA e proíbem transações com os sancionados, que teriam facilitado práticas corruptas e transações enganosas ligadas ao governo venezuelano e à PDVSA, empresa estatal de petróleo usada para financiar o regime apesar de contestações internacionais à liderança de Maduro.

Em entrevista coletiva virtual concedida à imprensa, o secretário de Estado Marco Rubio reforçou a ofensiva:

“O status quo com o governo Maduro é intolerável. Essas sanções visam desmantelar as redes familiares que perpetuam a corrupção e o narcotráfico, pressionando por mudanças reais na Venezuela em benefício do povo e da segurança regional”.

A ação ocorre em meio a uma escalada de pressões econômicas e militares contra Caracas, revertendo concessões da era Biden e alinhando-se à política de Trump para isolar o líder chavista

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