Por: Lucas de Azevedo
Ministros da Energia da União Europeia (UE) se reuniram na última segunda-feira (15), para enfrentar as enormes discrepâncias nos preços de energia, onde alguns países pagam até sete vezes mais que outros, agravadas desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, apesar dos esforços para reduzir a dependência energética russa.
Países como Alemanha, Bélgica e Dinamarca lideram os custos mais altos em eletricidade, enquanto Hungria, Bulgária e Malta têm as tarifas mais baixas; no gás natural, a diferença entre Suécia e Hungria chega a sete vezes, com Repúblicas Checa, Dinamarca, Lituânia e Romênia registrando aumentos médios de 87%, e Bélgica quase 100%.
Na reunião do Conselho de Energia da última segunda-feira, o comissário de energia Dan Jørgensen declarou aos jornalistas:
“Precisamos de descarbonizar a nossa energia enquanto baixamos os preços da energia ao mesmo tempo”.
Michael Damianos, ministro cipriota da Energia, Comércio e Indústria, enfatizou: “É vital baixar os preços da energia para os nossos cidadãos e acreditamos que isso é fundamental para a competitividade. Penso que a crise energética mostrou que temos de agir coletivamente como uma união em tudo o que fazemos”, a duas semanas da Presidência cipriota da UE assumir o comando.
A Comissão Europeia propõe aceleração de licenças para renováveis, investimentos em redes e contratos bidirecionais por diferença, como no caso da primeira usina nuclear polonesa, para estabilizar receitas e preços.



