União Europeia exige participação total nas decisões sobre sanções e ativos russos congelados

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Na última segunda-feira, 24, líderes europeus manifestaram firme posicionamento para garantir a completa participação da União Europeia (UE) nas negociações sobre as sanções econômicas contra a Rússia e o futuro dos ativos congelados do banco central russo.

“É claro que as questões que dizem respeito diretamente à União Europeia, como sanções, ampliação ou ativos congelados, requerem o envolvimento total e decisão da UE”, declarou António Costa, presidente do Conselho Europeu, após uma reunião especial de líderes europeus em Luanda, Angola.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, também destacou o progresso nos diálogos, mas ressaltou que ainda há muito trabalho a ser feito.

“Há agora uma base sólida para avançar”, afirmou, reforçando a importância do respeito à soberania da Ucrânia na tomada de decisões sobre suas forças armadas.

Ambos líderes reforçaram que a União Europeia continuará a apoiar a Ucrânia com suporte diplomático, militar e econômico, apontando que um acordo de paz deve ser uma solução duradoura, e não um cessar-fogo temporário.

Além disso, a União Europeia tem mantido a pressão econômica sobre a Rússia com a adoção de um pacote rigoroso de sanções, sendo o 19º desde o início do conflito. Entre as medidas estão a proibição total da importação de gás natural liquefeito russo até o final de 2026, restrições a bancos, plataformas de criptomoedas e navios utilizados para contornar os embargos, bem como sanções a empresas de países terceiros que apoiam Moscou.

Dan Jørgensen, comissário europeu de Energia, classificou essas ações como “históricas” e destacou que esse movimento solidário com a Ucrânia deve causar um golpe significativo à máquina de guerra russa e sustentar os esforços de paz de Kiev.

Assim, a UE reforça seu papel decisivo não apenas nas negociações diplomáticas, mas também na pressão econômica que visa moldar o futuro do conflito e a segurança no continente europeu.

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