Por: Lucas de Azevedo
No último domingo (2), o ministro do Interior da Venezuela afirmou que o país “não maltratou” os trinitenses deportados pelo arquipélago vizinho de Trinidad e Tobago, após um anúncio controverso da deportação de venezuelanos residente na região. Segundo o ministro, as ações foram conduzidas em observância dos direitos humanos e foram necessárias para manter a segurança nacional.
“Asseguramos que todos os procedimentos foram legais e respeitaram a dignidade das pessoas”, declarou em entrevista à imprensa local. O anúncio causou repercussão internacional, já que o arquipélago vizinho alega ter tomado a decisão diante de preocupações migratórias e segurança, tema delicado na região.
A população local e os deportados expressaram sentimentos diversos. Maria González, uma venezuelana residente em Trinidad que foi deportada, disse:
“Foi uma situação muito difícil, ninguém gosta de ser mandado de volta assim, mas não sinto que fomos maltratados durante o processo”. Já o ativista dos direitos humanos Javier Pérez criticou a medida:
“Este tipo de deportação arbitrária traz sofrimento e desrespeito, ainda que o governo venezuelano tente minimizar os fatos”. As autoridades do país também destacaram a importância do diálogo diplomático para resolver tensões crescentes na fronteira entre os dois territórios.
Imagens capturadas mostram momentos da chegada dos deportados à Venezuela, com equipes de saúde e assistência social prestando apoio imediato. Outras fotos revelam filas nos postos de registro de entrada, onde os deportados passam por procedimentos burocráticos e avaliações médicas.
O governo venezuelano ressaltou que continuará monitorando a situação e garantindo a integridade dos cidadãos retornados, ao mesmo tempo que busca soluções para contornar desafios migratórios na região.



