Venezuela promete defesa total na ONU contra escalada militar dos EUA no Caribe

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Durante sessão da Assembleia Geral da ONU sobre o Dia Internacional contra o Colonialismo, realizada na última quinta-feira (18), o embaixador permanente da Venezuela, Samuel Moncada, (foto) declarou que “a República Bolivariana da Venezuela defenderá sua soberania, integridade territorial e independência em todos os campos necessários, com o objetivo de manter a paz e a segurança da nação”.

A fala surge em resposta às ameaças do presidente Donald Trump, que anunciou bloqueio marítimo à Venezuela e fechamento de seu espaço aéreo, acusando Nicolás Maduro de liderar o cartel de Los Soles, classificado como terrorista pelos EUA, além de alegar roubo de petróleo e terras americanas sem apresentar provas.

Moncada classificou as ações como tentativa de impor uma colônia, em meio à operação Lança do Sul, que mobiliza porta-aviões USS Gerald R. Ford, caças F-35, submarino nuclear e fuzileiros, já resultando em 27 barcos atacados e 99 mortes no Caribe e Pacífico.

Na última quarta-feira (17) Maduro conversou por telefone com o secretário-geral da ONU, António Guterres, alertando que as declarações e movimentos de Trump representam “graves implicações para a paz regional” e um cerco político, diplomático, econômico e militar.

Guterres respondeu comprometendo a ONU com o direito internacional, pedindo desescalada e priorizando diplomacia, diálogo e soluções pacíficas no Conselho de Segurança. A crise se intensifica desde agosto, com os EUA ligando tráfico de drogas ao terrorismo para justificar intervenções, enquanto Caracas recorre à Celac e instâncias internacionais.

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